OFF-ROAD: SERRA DO ROLA MOÇA, CASA BRANCA E BRUMADINHO
Desde que comprei meu TRACKER, venho procurando passeios off-road para fazer com o jipinho. Neste feriado de Corpus Christi, como o tempo estava curto (tinha apenas a tarde livre) resolvi buscar algum nas proximidades de BH. Encontrei no WIKILOC uma trilha para as DUNAS DE PARAOPEBA, compartilhada pelo usuário Tiago Costa TR4. Analisei o percurso e resolvi experimentar. Recomendo este passeio a todos, não sendo necessário o uso de veículo 4x4.
O percurso de 45,84 km passa pela maravilhosa Serra do Rola Moça, Casa Branca, Brumadinho e terminava nas dunas à margem do Rio Paraopeba. O TRACKLOG inicia próximo à Praça Quatro Elementos, no Bairro Jardim Canadá. Para chegar lá são aproximadamente 20km a partir do centro de BH. Siga pela BR 040, sentindo Rio de Janeiro. Entre à direita no Posto Chefão, depois pegue segunda rua à direita, Av. Montreal, e siga até a praça.
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Após um trecho curto por estrada de terra, você chegará à entrada do Parque Estadual do Rola Moça. O horário de funcionamento do parque é de 08h00 às 17h00 (diariamente). Para realizar as atividades monitoradas (trilhas, mananciais, cachoeiras e viveiros) é necessário agendamento prévio. Telefone para contato: (31) 3581.3523. A entrada não tem custo.
A partir da portaria, o caminho segue por uma estradinha asfaltada em ótimas condições, porém sem acostamento. Como queria usar o 4x4, na primeira entrada à esquerda, sai do asfalto e peguei um trecho de terra para brincar um pouquinho. Este caminho é tranquilo, mas quando a estradinha estava quase se juntando novamente ao asfalto havia uma cratera no meio a passagem. Resolvi encarar, passei com bastante cuidado, ficando a tração em apenas 3 rodas e a outra no ar. Situação normal para pilotos experientes, mas esta foi a minha estreia.
Após 4km de descida acentuada avistamos o MARCO da Estrada Real de Casa Branca. Mais uma vez sai do TRACKLOG seguindo à esquerda. Como conhecia previamente a região, optei por passar na pracinha e na Igreja. Na pracinha existem vários bares, restaurantes e até um supermercado. Compramos rocas e bolos caseiros em uma barraquinha. Casa Branca possui ótimas opções para almoço.
Na sequência, voltamos ao MARCO e pegamos novamente o trajeto em direção às dunas. O caminho segue por estradas de terra bem conservadas, inclusive cruzamos com um caminhão que jogava agua ao chão para abaixar a poeira. Provavelmente, “cortesia” de alguma mineradora. Após vários quilômetros a estrada passou a ser de asfalto. Por todo o trajeto era possível avistar belas paisagens.
Uma boa prática que procuro ter é visualizar o TRACKLOG no Google Earth antes de cair na estrada. Assim, já dou uma analisada no que está por vir, mas em especial procuro através das fotos e marcações de lugares, encontrar novos pontos de interesse nas proximidades. Desta vez não foi diferente. Identifiquei uma Estátua de Índia que fica na entrada da Fazenda Nova Índia e também uma ponte suspensa que sobre o Rio Paraopeba, no povoado de Melo Franco. Estes 2 POIs merecem uma parada. Fotos tiradas, seguimos nosso caminho.
Já chegando às dunas existem placas indicativas para o BAR DO BETO, que fica na margem oposta à prainha. Seguimos tranquilamente até nosso destino.
Aparentemente, o nome correto do local seria Praia da Toca ou Cachoeira Toca de Cima. Não encontrei registros para Dunas de Paraopeba. O local foi uma surpresa agradável. As dunas realmente existem (rsrss), são uma grande extensão de areias as margens do Rio Paraopeba, formando uma espécie de praia.
Como era feriado, o local estava bem movimentado, haviam até mesmo algumas pessoas acampadas na área. A cachoeira em si não é das mais bonitas, pois a região é plana, sendo na verdade uma corredeira. Suas aguas parecem limpas e convidativa para um banho.
Das areias, era possível avistar o BAR DO BETO. Para chegar lá é preciso fazer a travessia em canoas motorizadas ao custo de R$0,50. O ambiente parece ser legal e dizem que oferece um ótimo peixe. Na ocasião havia alguma banda tocando rock nacional bem alto, não chegamos a conhecê-lo. “Dizem que o mais importante em uma trilha não é a saída e nem a chegada, e sim a travessia. No Bar do Beto, no arraial da Toca, em Brumadinho, isso é cumprido à risca. Logo que os viajantes chegam, Roberto Magalhães, o Beto, grita do outro lado: “Esperem que já vou buscá-los.”
A ideia de testar o 4x4 nas areias foi abortada, pois haviam muitas crianças brincando por perto. No caminho de volta, resolvemos voltar a um restaurante rustico que notamos ao passar pelo povoado de Melo Viana. Outra grata surpresa.
A PETISQUEIRA RAPA DE ANGÚ foi campeã por 2 anos do Comida de Buteco de Brumadinho, o BRUTIQUIM. Experimentamos o delicioso prato de costelinha de porco com angu, couve rasgada e molho de pimenta biquinho, acompanhado por um cerva gelada e ao som de Sérgio Reis. O tempero deles é incomparável. O ambiente é simples e agradável, e ainda aceitam cartão de crédito. O atendimento deixou um pouco a desejar, mas foi compensado pela simpatia e amabilidade dos proprietários. O preço de R$18,00 pelo prato é bem justo.
Após essa deliciosa refeição, como já anoitecia, preferimos seguir caminho pela BR381 e chegar em casa mais rápido.
MAIS INFORMAÇÕES:
http://www.portaldebrumadinho.com.br
http://www.sitioafranopolis.com.br/2012/10/o-mar-azul-de-afranopolis.html
http://sites2.uai.com.br/guiagastronomia/brumadinho_lambari.htm
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